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Mostrando postagens de junho, 2015

BAIXO PROFUNDO

            Consta no dicionário que “coro é uma formação vocal de pequeno porte, também chamada conjunto ou grupo”, mas a professora de canto diz que coro é o mesmo que coral e que, portanto, somos um grupo de canto e ponto final. A professora, a propósito, deveria ser chamada de regente, o que a honraria muito mais do que ser tratada como uma mestra de jardim de infância, porque essa coisa de soltar a voz é como aprender a comer com garfo, requer treino e treino.             E o grande desafio de cantar é – novidade! - não desafinar, o que significa não descer quando os demais estão subindo ou disparar um “ré” quando todos estão em “lá”. Coisas que se aprende com ensaio, concentração e muito chá de maçã, que limpa e calibra as cordas vocais, como um tonificante natural.             O mais engraçado dos grupos, coros ou corais são as fotos, elas mostram como a diversidade humana se manifesta na voz. Isso porque as cordas vocais adoram pregar peças. As contraltos podem perfe

QUANTOS PROBLEMAS! VIVA OS PROBLEMAS!

  (Imagem: www.filosofiacienciaevida.uol.com.br)             Calma, não estou desejando calamidades a ninguém! Mas uma dorzinha aqui, um treco quebrado ali e um apertozinho financeiro não fazem mal a ninguém, muito pelo contrário. Não é a própria natureza que diz que o que não se usa, enferruja, carro apertado é que canta? As estações passam, da árvore ao eretus foram milhões de anos, não se pode desperdiçar a oportunidade, afinal, nascer humano é um imenso privilégio.             A tolice é prima da inércia, só se aprende a lição através de inúmeros enfrentamentos, nos quais nos deparamos com a natureza transitória das coisas e das relações. A alegria passageira, a sensação de segurança material, uma medíocre existência, talvez, frequentemente precipitada.              O mundo metafísico não está em nada separado do físico, não existe aqui e lá, este mundo e aquele, eu e eles. Se a física nos explica(?) e a psicologia nos (des)complica, ainda estamos roçando a superfície

LOS SUYOS, LOS CERDOS Y LOS TONTOS

(Imagem: youtube.com)             Se iba Pantaleón al trabajo, cuando se le ocurió de pasar a ver Arnold, no el Scwarzenegger pero sí Jimenes, viejo amigo, propietario de una tienda en la Guernica con la Rambla, justo en la esquina. Lo encontró charlando con la dependienta, una chica de ojos oscuros profundos. Era la semana muerta del comercio, los clientes se habían ido de chopp a la playa, Arnold podia hacer lo que quisiera.             - He pasado por los escombros. ¿A quién los has vendido?             - A los hermanos Arajuès. Van a pagarnos despuès del diez.             Y Arnold cometió el acto fatal:             - Te presento la señorita Mallagana, mi dependienta.             - Encantado. La señorita es realmente muy guapa.             - Muchas gracias.             La señorita Mallagana llevaba escorte no muy amplio, lo suficiente para delinear los suenos vivísimos de una chica de veinte años y para hacer que la mirada pasara por los pechos trás haber