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Mostrando postagens com o rótulo Punk Rock

CRETINOS!

           There’s no stopping the cretins from hopping, não há mesmo, nem que o vinil fure de tanto tocar aquele rock dos Ramones. Esses debilóides vão pular a noite inteira. A OPEP e o petróleo, a guerra do Vietnam e a ditadura, a caça às bruxas, os proletários e os intelectuais se radicalizando, os jornais falando de pós-Napalm e AI-5, explosões e fugas, você só ficará sabendo dias ou semanas depois. E,  fais gaffe, meu amigo, os cretinos estão espreitando por toda parte pra te dedurar.             O que pode um pobre rapaz fazer? Aprender a viver com pouquíssimo, um par de jeans, t-shirt, tênis, mais uma jaqueta de couro pra quem mora no frio de Nova Iorque. O mundo é gris e melancólico, meio hippie, meio anti qualquer coisa, buzu, metrô e longas, longuíssimas jornadas a pé, se cruzar com milicos no caminho, não os encare pra não levar cana. Take a walk in the wild sid...

MORTE AOS VIVOS E VIVA OS MORTOS!

  Plasmatics com Andy O. Williams, a comandante geral do caos ou pandemônio organizado. (Foto: youtube.com)               Quando o cabelo e o entusiasmo começam a ceder à lei da gravidade, é comum lembrar-se dos bons tempos que se foram, à luz dos quais os dias atuais parecem bregas e chochos.   Até na política já andam falando de bons tempos – saudades de Collor ou de FHC? - na arte e na música, nem se fala, depois que o mau gosto criou raízes, a pandemia do atraso bate à nossa porta como um tsunami.             São programinhas de tevê com dançarinas bombadas e cantores de meia-tigela. A caretice anda demais, meu amigo Astrildo, sobrevivente de épocas selvagens e hoje consultor de assuntos mundanos, declara:             - O que leva moças de família a treparem no varal desses boçais de três nota...