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Mostrando postagens de abril, 2014

CHEZ LOUISETTE

            O mercado das pulgas nos ensina a ver o mundo de outro modo.           Uma cidade se conhece por suas ruas e sua gente, pelo que se ouve e se vê e também pelo que se cheira e se come. Por isso, quando viajamos, é importante ir além dos monumentos, buscar encontrar as pessoas comuns, experimentar os pequenos prazeres e arriscar o imprevisto. Bancar o transeunte, o intruso, o estranho, talvez. Em Paris, há inúmeros programas que nos permitem participar da vida local, fazendo o que os parisienses fazem, desde que conscientes de que a altura do nariz é proporcional ao status do lugar. No centro histórico, onde há mais turistas do que nativos, quase não se nota isso, afinal, é tudo uma questão de mercantilismo, comprar, pagar, ir-se, talvez para nunca mais. Mas, onde a multidão raleia e as trocas interpessoais tornam-se mais evidentes, isso se percebe claramente. O metrô funciona bem até as 23:30, quando passa o terminus , o último trem. Depois, salve-se quem pud