Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Sarau

STÉPHANE MALLARMÉ: SALUT

            O Poeta Stéphane Mallarmé em sua sala de estar, onde costumava receber os amigos.          Os versos que ilustraram certa vez o topo deste blog: Une ivresse belle m’engage Sans craindre même le tangage De porter debout ce salut, são do poeta francês Stéphane Mallarmé (1842 - 1898), nome fundamental na história do gênero e um  dos autores da minha predileção.          Antes de maiores comentários, gostaria de apresentar o poema. Não exijo que o leitor saiba francês, pois vou tentar “explicá-lo”. Se souber, melhor: SALUT Rien, cette écume, vierge vers À ne designer que la coupe; Telle loin se noie une troupe De sirènes mainte à l’envers. Nous naviguons, ô mes divers Amis, moi déjà sur la poupe Vous, l’avons fastueux qui coupe Le flot de foudres et d’hivers; Une ivresse belle m’engage Sans craindre même le ...

A POESIA DE BRUNO LONTRA FAGUNDES E JOÃO BATISTA MARTINS

      Muitos dos meus amigos são poetas. Alguns escrevem, outros não. Alguns publicam ou já publicaram e outros nunca se atreveram. Várias publicações independentes - mimeografadas, xerocadas ou acabamento completo – encontram-se em minha biblioteca e gostaria de compartilhá-las, mostrando como, do fundo empoeirado de uma página, a matéria poética volta a reluzir, sempre que tocada.    Edilane, Bruno e Rose - Serra do Cipó, circa 1996       O primeiro é de Bruno Flávio Lontra Fagundes e foi extraído de publicação sem título de 1980: Inda resta um punhado de sol! Choveu ainda agora não sentes a terra úmida e as flores , não vês se vestem de perfumes, escondidas ainda, sairão já não vês? Pra lá é Minas! Conheço seus campos, seu cheiro de montanhas, seu gosto de saudades Rapaz, ainda resta um punhado de sol, resta sim. (semear os campos, colher as estradas, estrelas) sair cantando as luas a poesia d...