Campos da UFV, Universidade Federal de Viçosa Schiller dizia que o poeta é “o vingador da natureza”, no sentido de que resgata no homem sua natureza e unidade originais. Isto no final do século XVIII, quando a máquina a vapor era uma promessa tecnológica semelhante ao foguete espacial brasileiro. E o poema é o recriador desta unidade, perfeição ou ideal – o que é idéia minha e não de Schiller. Todo poema que se preze deve ser recriador e definitivo. O Bandeira, que, aliás, se considerava um “poeta menor”, escreveu que era muito mais um apreciador de poemas do que de poetas, porque “há poemas perfeitos, mas não há poetas perfeitos”. Então, viva meus amigos desconhecidos! Gente que anda hoje de perfil baixo sob as nuvens da realidad...