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Mostrando postagens com o rótulo Raimundo Nonato

BACK TO BORGES DA COSTA

         Oh! que saudades que tenho da aurora da minha vida, tss... tss... - quem não conhece o poema de Casimiro de Abreu?                  Escuso os que desejam voltar aos verdes anos e sentir de novo o perfume de um mundo há muito tempo perdido; eu me contento em voltar à juventude, mais especificamente à época em que residi na Moradia Estudantil Borges da Costa em Belo Horizonte. Isso porque a Produtora Almôndega, através de projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, acaba de lançar uma campanha de financiamento visando a produzir um filme sobre o Borges, como era popularmente conhecido, e suas imbricações com a cultura da cidade e as transformações históricas do país no período 1980-1998.             O Borges, ao qual viria se juntar em 1985 o MOFUCE, foi um espaço franco, construído e reconstruído pelas gerações sucessivas de estudantes e...

A POESIA DE RAIMUNDO NONATO E JOVINO MACHADO

                    Mais dois volumes de poesia de minha biblioteca de poesia, dois poetas de estilos completamente distintos, mas igualmente reveladores da poesia que nasce das ruas das grandes cidades.          O primeiro é Raimundo Nonato e seu livro Sabor Plástico , pequena brochura de 10,5 X 16 cm, publicada em Belo Horizonte em 1983.                    Livrinho que é a própria imagem da simplicidade, esse volume prova que tamanho não é documento. A qualidade intrínseca da poesia que ele encerra é enorme.           O poema de abertura, no qual o poeta faz sua profissão de fé, traz lampejos de Oswald de Andrade e seu Pau Brasil , além de flertar confessadamente com outras tendências: sou um poeta beat (close) made in brazil (pose) província de...