(Imagem da Web) As palavras têm cor, peso e sabor. Têm também suas histórias. Mas, em um universo de milhares de palavrinhas ou palavrões, das preposições aos substantivos, passando pelos advérbios e os verbos pretéritos, não nos damos conta da vida que pulsa por trás de cada uma. Elas surgem e desaparecem, alimentam os livros e as ilusões e dão estofo aos dicionários. Ainda que tivéssemos uma memória organizada como uma planilha excel, un hard disk ou um app, um glossário de impressões afetivas, não bastaria. É preciso ainda inventar e reinventar, como o substantivo “idioteza” que invento agora para designar a mistura de idiotice com esperteza. Que as palavras vivam como testemunhos de uma época, respirem o ar da atualidade e não se transfo...