Até que enfim resolvi ler o livro de Flávia Frazão. Se souber disso, ela me mata. Minha única esperança é tornar públicas essas impressões de leitura, de modo a conquistar seu afeto e seu perdão. Porque a alma em ebulição da autora se manifesta a cada poema e ela pode muito bem nos lançar em correntezas e dúvidas das quais não sairemos ilesos. Seu trabuco 38 (na época de lançamento do livro, em 2019 – agora ela vai me matar de vez) parece estar sempre fumegante: “mãos ao alto senão atiro 38 é fatal e certeiro meu bem o calibre é meu e de mais ninguém” [Trinta e oito] Com sorte, ela terá péssima pontaria, como a maioria dos poetas, que miram no nosso peito e acerta...