Plasmatics com Andy O. Williams, a comandante geral do caos ou pandemônio organizado. (Foto: youtube.com) Quando o cabelo e o entusiasmo começam a ceder à lei da gravidade, é comum lembrar-se dos bons tempos que se foram, à luz dos quais os dias atuais parecem bregas e chochos. Até na política já andam falando de bons tempos – saudades de Collor ou de FHC? - na arte e na música, nem se fala, depois que o mau gosto criou raízes, a pandemia do atraso bate à nossa porta como um tsunami. São programinhas de tevê com dançarinas bombadas e cantores de meia-tigela. A caretice anda demais, meu amigo Astrildo, sobrevivente de épocas selvagens e hoje consultor de assuntos mundanos, declara: - O que leva moças de família a treparem no varal desses boçais de três nota...