Parece título de faroeste espaguete, mas é uma história tão real quanto o sol que nos ilumina. E o protagonista não é nenhum tranqueiro malhado com um trabuco fumegante no punho, mas sim o humilde escriba que vos fala, cuja habilidade o destinaria a viver e a morrer pela palavra, tal qual os profetas da anunciação bíblica. Estamos fartos de dramas e sofrimentos, mas abominamos igualmente o riso de bocas banguelas e sua estética de ridículo e miserê. Então, viva os dentes em todas as suas variantes e cores. Como toda criança, tive meus dentinhos de leite, dos quais não me lembro muito, a não ser de quando eles começaram a amolecer e a cair. Isso depois de praticarem o rebolado dentro da boca, aquela coisa divertida que obriga você a usar a língua para colocar as presas no prumo na hora de comer e se não ficar vivo acaba engolindo ...