(Foto: Estado de Minas) Fim de ano é tempo de confraternização e festas, mas também de viagens e tragédias, numa redundante causa mortis que suscita perguntas aos bem-pensantes. Do tipo: quando é que as pessoas vão perceber que a violência no trânsito é um reflexo direto de sua forma de agir ao volante? Algo tão óbvio, já cheguei a me debruçar sobre o tema ao fim de mais uma viagem pelas estradas de Minas Gerais na crônica (injustamente) pouco lida que se intitulava sarcasticamente “Morrer!” (aqui neste blog). Tratei com ironia essa busca pelo caminho mais curto para debaixo dos sete palmos de terra de parte de alguns motoristas. Saudei o progresso sinistro que faz alguém enfiar uma moto debaixo de um caminhão e morrer em fração de segundo. Os suicidas não têm mais descu...