Não pensem que completar sessenta anos é ruim, ao contrário, eu digo que é melhor do completar quarenta ou cinquenta, por diversas razões. Em primeiro lugar, é a prova cabal de que sobrevivemos às fases anteriores e podemos, finalmente, escolher o que melhor nos convém. Não nos deixemos intimidar, portanto. Retirando, por razões evidentes, o youtube, o netflix e as férias na praia, esse mundo anda caretérrimo. O uçam o que tocam nos streamings ou nos breaks comerciais da Rede Globo e você entenderá o que quero dizer. E, como sou um velho, posso também ser um freak e manter-me fiel ao espírito veintiañero, à idade heroica de vinte anos, o que para mim corresponde ao final dos anos 70 e início dos 80, época de ditadura militar, mas também de punk rock. Naqueles mundo pós-hippie e pré-aids, mes amis, um montão de coi...